quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Capa do meu livro "Miscelâneas"



Contos, Crônicas e Poesias

Capa do meu livro " Devaneios"



Contos, Crônicas, Poesias e Pensamentos

Capa do meu livro " Mensagens"


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Contos, Crônicas, Poesias, Pensamentos

Capa do meu livro "Introspecção "


Contos, Crônicas,Pensamentos e Poesias.

Em Nome de Deus


Em nome de Deus


Nos últimos anos tem ocorrido um recrudescimento das igrejas evangélicas em todo país, com ramificações até em outros paises, como é o caso da Universal do Reino de Deus, cujo número de evangélicos no Brasil está estimado em 15 milhões, com um crescimento que passou de 2,6% para 15,4% nos últimos 60 anos, segundos dados do IBGE.

A Universal, espcificamente, possui templos espalhados em mais de 172 países, com sua sede mundial localizada no bairro de Del Castilho, no Rio de Janeiro, cujo templo abriga um número aproximado de 15 mil fieis, dispondo de um heliponto para pouso e decolagem de helicópteros, sendo considerada como a instituição religiosa com o maior crescimento nos últimos anos.

Mas ela não vive somente pregando a palavra de Deus. O seu poder econômico fez com que diversificasse seus serviços ampliando o seu raio de ação através de pesados investimentos em atividades empresariais, a saber:

Além de proprietária da Rede Record de Televisão, possui ainda mais 23 emissoras de TV e 40 de rádio, além dos jornais “Folha Universal”, com uma tiragem aproximada de 2.300.000 exemplares por semana, e “Hoje em Dia”, de Minas Gerais, mais uma editora gráfica, agencias de participações, de turismos, imobiliárias e até uma empresa de táxi aéreo.

Os recursos que a possibilitaram criar esse verdadeiro império veio através do dízimo cobrado de seus fieis seguidores. E graças a ele a Universal aos poucos foi expandindo a sua influência doutrinadora e empresarial por este vasto mundo, alcançando fronteiras nos mais distantes rincões do planeta, e a cada ano vai conquistando novos e promissores espaços, inclusive nos lugares mais remotos, utilizando-se de uma tática gerencial ousada e altamente eficaz.

Primeiramente começou a conquistar o seu espaço nos principais centros urbanos brasileiros, depois estendeu a sua influência para os países latinos americanos até que, resolveu alçar vôos mais ambiciosos, atravessando oceanos e conquistando adeptos em praticamente quase todos as capitais do mundo, num crescimento extraordinário como instituição religiosa e ao mesmo tempo empresarial, eis que os recursos financeiros que movimenta chegam à casa dos milhões de dólares ou euros.

Somente na TV Record, a Universal aplicou a bagatela de R$ 500 milhões de reais, permitindo que se consolidasse na segunda maior rede de tv brasileira, desbancando inclusive a emissora do poderoso Silvio Santos (SBT), e ameaçando à liderança da TV Globo num futuro não muito distante, se levarmos em conta o seu contínuo expansionismo e poder de fogo.


Fonte: Internet

Crise nas Bolsas

As bolsas do mundo estão enlouquecidas. Milhões, ou bilhões, estão mudando de mãos em questão de minutos. Empresas tradicionais, há anos no mercado financeiro, estão fechando suas portas praticamente de um dia para o outro. Os pregões já se iniciam sob fortes expectativas, gerando uma ansiedade desmesurada de consequências imprevisíveis, mexendo com corações e mentes, fazendo com que a incerteza seja a tônica predominante.

Ao que tudo indica, esta crise está parecendo uma reedição daquela ocorrida em 1929, oportunidade em que a bolsa de New York quebrou (crash), levando a banca rota milhões de americanos que perderam quase tudo que tinham, fazendo com que muitos deles pulassem pelas janelas da bolsa para se estatelarem no asfalto abaixo, onde outros tantos andavam de um lado para o outro totalmente descompensados. Um caos absoluto que levou o mundo a uma séria recessão que durou anos.

Esta nova crise, no entanto, embora possua uma certa similaridade com a de 1929, não pegou o mercado financeiro totalmente desprevenido, já que encontrou uma economia mais diversificada daquela que existia à época, com dispositivos de socorro aos mercados financeiros mais bem concatenados, o que poderá abrandar um pouco os efeitos nefastos que esse tipo de convulsão provoca nas economias dos países, principalmente os emergentes, como o nosso.

Portanto, que ninguém que engane que, nós brasileiros, estejamos a salvo desse verdadeiro terremoto que está sacudindo a economia mundial. pois os seus efeitos já se fazem sentir, principalmente na bolsa de valores de São Paulo, cujos índices despencaram nos últimos dias com significativas perdas, chegando a gerar um certo pânico entre os operadores.

Isso denota que o governo, para fazer frente a essa crescente ameaça , irá aumentar as taxas de juros como uma das medidas para proteger a nossa economia, fazendo com que o crédito venha se tornar escasso e muito caro, refletindo-se no consumo de bens duráveis e no aumento dos preços dos serviços em geral, numa ciranda que, provavelmente, poderá fazer o Brasil mergulhar em uma recessão, embora o nosso governo insista que estejamos preparados devido ao expressivo valor de nossas reservas cambiais, em patamares acima de 200 bilhões de dólares.

Que assim seja, mas se essa crise não for debelada logo, mesmo duzentos bilhões de dólares poderão ser pulverizados em menos de uma semana, se tanto. E mesmo que os mecanismos de socorro à economia em perigo surtam o esperado efeito, tenho para mim que nada mais será como antes depois dessa sacudidela na economia mundial.








Globalização

Era uma vez um grupo de pessoas que viviam no país das maravilhas chamado de Estados Unidos da América do Norte. Um lugar paradisíaco onde quase todos os sonhos viravam realidade, bastando que as pessoas se dedicassem de corpo e alma aos projetos de vida que idealizassem, por mais estapafúrdios que fossem.

E assim fazendo, muita gente ficou rica praticamente da noite para o dia, outras nem tanto, mas a maioria delas conseguiu um alto padrão de vida, principalmente em relação aos demais países, mormente aqueles situados no que se convencionou chamar de terceiro mundo, que ficava lá para as bandas da Linha do Equador,

E durante décadas e décadas esse sonho se manteve vivo para a alegria de uma significativa parcela dos membros dessa sociedade privilegiada, e invejada por aqueles que sonhavam também um dia poder desfrutar das promessas daquela verdadeira terra prometida.

Mas como tudo na vida tem um inicio, meio e fim, a América não foi uma exceção à regra, a exemplo de outras potências do passado que sofreram o declínio progressivo de suas importâncias no âmbito mundial, perdendo gradativamente a influência militar e econômica que exerciam sobre os outros povos, até ficarem reduzidas a uma ínfima expressão do que haviam sido antes.

Este fenômeno é mais do que previsível, se observarmos a velha máxima de que tudo que sobe uma hora tem que descer. Que o digam os Impérios Mesopotâmio, Romano, Grego, Egípcio, HItita, Sírio e mais recentemente o Otomano, Espanhol, Português, Francês, Alemão, Russo, Inglês e outros mais que vivem atualmente das reminiscências dos seus respectivos apogeus .

A América, especificamente, ao contrário dos outros impérios, começou a perder a sua hegemonia - iniciada logo após o término da Segunda Guerra Mundial- não através de derrotas nos campos de batalhas, mas sim em um outro tipo de peleja: a econômica, essa talvez com um poder devastador maior de que uma guerra nuclear.

Aos poucos a terra de Tio Sam começou a apresentar problemas de déficit em sua balança comercial que a cada ano mais se acentuava, sem que, no entanto, o seu povo sequer desse bola para isso, continuando a consumir em escalas cada vez maiores, como se nada estivesse ocorrendo com a economia dos gringos. Afinal, não eram eles os habitantes da nação mais rica da terra, o verdadeiro Eldorado?

E quando descobriram que já não tinham mais dinheiro vivo para gastar nas quantidades a que estavam acostumados, simplesmente começaram a se endividar através das casas de crédito fácil, que emprestavam milhões de dólares a juros baixíssimos, e que exigiam pouca ou nenhuma garantia , fazendo dessas operações uma verdadeira farra do boi.

Um dia, de repente, também se deram conta de que que não podiam pagar as prestações dos empréstimos assumidos, fazendo com que o efeito cascata levasse as grandes empresas de crédito a uma bancarrota fenomenal, arrastando nesse verdadeiro Tsunami instituições bancárias acima de qualquer suspeita, não só na América como em quase todo o mundo .

Agora, a pergunta que não quer calar:

Tudo bem que estamos vivendo uma economia globalizada, mas por que cargas d água temos que pagar pela ganância desenfreada de uma sociedade mal acostumada que tentou colocar às mãos onde não alcançava, mesmo sabendo que o seu país não andava lá muito firme das pernas ?

E agora ? O mundo todo está à beira do abismo porque uma ínfima parcela da população deste planeta não quis abrir mão de seus privilégios , mesmo sabendo que os tempos eram outros? Não acho que isso seja justo para aqueles que só ficavam lambendo os beiços enquanto os americanos saboreavam caviar de manhã à noite.

Aguardemos os desdobramentos para ver no que vai dar, fazendo de antemão uma oração para todos os santos de plantão para que olhem pelos pobres consumidores do terceiro mundo , em vias de mergulharem em uma recessão que poderá levar a todos para o brejo, igualzinho a vaquinha do conhecido adágio popular.